sábado, 27 de agosto de 2011

Neoclassicismo - Laura nº18


 Neoclassicismo

As alterações políticas da época, nomeadamente o término do absolutismo e a chegada da Revolução Francesa, levam a uma necessidade geral de ruptura com o passado próximo e com a sua estética associada ao barroco. Também a nova prioridade dada ao racionalismo e ao novo modo de percepção do mundo, que emerge com o Iluminismo, abala a fé religiosa e relega para segundo plano as temáticas artísticas relacionadas com o espiritualismo. Desaparecem quase por completo as cenas religiosas para dar lugar ao gosto pelo historicismo, temas do cotidiano e ainda mitológicos.

 A arte greco-romana tem como elementos as linhas clássicas, claras e simples, que surgem como um conforto para os que reagem contra as formas exageradas e excessivas do barroco. Mas esta interpretação do passado vai assumir características diferentes daquelas assumidas durante o Renascimento. A maior influência pictórica assimilada pelos neoclássicos vai ser aquela deixada pela herança das pinturas dos artistas do Renascimento.

A pintura neoclássica é uma pintura descritiva de forte realismo, onde o traço linear assume maior importância que a aplicação da cor (ao contrário da expressividade pictórica do Romantismo). As cenas vivem da composição formal, são harmoniosas, os elementos possuem contornos bem definidos e são dispostos em planos ortogonais equilibrados. De um modo geral as figuras assumem uma postura rígida, onde a luz artificial direcionada ajuda à criação de um ambiente teatral, resultando em uma imagem sólida e monumental. Esta frieza, conseguida pelo artificialismo da composição, distancia o observador, tornando a pintura em uma imagem simbólica.

O Neoclassicismo, também designado por estilo neoclássico, foi uma corrente artística desenvolvida desde o século XVIII até aos inícios do século XIX (aproximadamente entre 1755 a 1830, embora com algumas variações nos diferentes países), resultante da recuperação da gramática formal das artes da antiguidade clássica greco-romana, como a clareza, o equilíbrio e a ordem.

O Neoclassicismo propõe um retorno à simplicidade e perfeição do primeiro Classicismo e a condenação do Barroco. O elemento principal é a Natureza, que deve ser imitada como fizeram os Antigos greco-romanos.
Trata-se de um movimento artístico internacional que surge na segunda metade do séc. XVIII e culmina no período Napoleónico, exercendo posteriormente uma influência decrescente, embora marcando, ao longo do séc. XIX, o estilo oficial de vários países, particularmente a América do Norte.

O neoclassicismo impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos. Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno linear, a abolição do claro-escuro.
O contexto histórico que nasce e se desenvolve o Neoclassicismo foi entre 1750-1850, na segunda metade do século XVIII e primeiro do século XIX, durante um tempo de mudança.  A arte e os artistas desta época interessaram-se também pelas descobertas do passado greco-romano. A consequência direta de todo este interesse foi o nascimento e a propagação de um novo estilo artístico na Europa – o Neoclassicismo.

Alguns dos principais artistas do movimento neoclássico Europeu foram:
 Jacques-Louis David


Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da Imperatriz Josefina na Catedral de Paris de Notre-Dame em 2 de dezembro de 1804 

 Jean Auguste Dominique Ingres

1856


Madame Moitessier


Jean-Auguste-Dominique Ingres

Jacques Louis David - Rafaela n°28

Autoretrato
Jacques-Louis David nasceu em Paris, em 30 de agosto de 1748 e faleceu em 1825. De uma próspera família parisiense. Quando tinha nove anos seu pai foi morto em duelo, e sua mãe o entregou aos cuidados de seus tios, que o colocaram em uma famosa escola.
Ele jamais foi um bom aluno e passava o tempo a desenhar. Desejava ser pintor, contrariando os planos de sua mãe e tios, que o queriam um arquiteto.
Foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Ele controlou o panorama artístico francês durante quase meio século, fazendo com que ele fosse o pintor oficial da revolução francesa e, depois, tornou-se o pintor oficial da corte de Napoleão Bonaparte.


Dentre suas principais obras estão:
A morte de Marat
Coroação de Napoleão
Josefina
O Juramento dos Horácios
A Morte de Sócrates
Coração de Napoleão
Napoleão


 
Bibliografia:



sábado, 20 de agosto de 2011

Jean-Antoine Houdon / Anna Beatriz nº 02

                              Jean-Antoine Houdon nasceu em Versalhes, 20 de março de 1741 e faleceu em Paris, em 15 de julho de 1828.  Escultor de estilo neoclássico francês, ficou famoso pelos bustos e estátuas de filósofos, inventores, figuras politicas e etc. Entre eles estão  Denis Diderot (1771), Benjamin Franklin (1778-79), Jean-Jacques Rousseau (1778), Voltaire (1781), Molière (1781), George Washington (1785-88), Thomas Jefferson (1789), Louis XVI (1790), Robert Fulton (1803-04) e Napoleão Bonaparte (1806).
                             Houdon deixou marcas em vários lugares. Em Roma, por exemplo, foram feitas duas importantes e características produções: Ecorché, um modelo anatômico que serve de guia para vários artistas ainda hoje e a estátua de São Bruno, na igreja Santa Maria Degli Angeli e dei Martiri. Depois de dez anos na Itália, Houdon retorna a Paris.
                             Depois de Benjamin Franklin convidar o escultor para atravessar o Atlântico e visitar o castelo de Mount Vernon, George Washington pode lhe servir de modelo. Washington posou para uma máscara de gesso e modelos de argila, que serviram depois para várias homenagens a ele.
                            Em 1771, Houdon se tornou membro da Academia Real de Pintura e Escultura, e em 1778, se tornou professor. Houdon morreu em Paris e foi enterrado no cemitério Montparnasse.


Busto de Voltaire

Busto de George Washington


                          
Estátua de São Bruno


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Jean-Auguste-Dominique Ingres / Karen Rohr n°17 / 6B

Autorretrato de Ingres 
        Jean-Auguste-Dominique Ingres, mais conhecido como Ingres, era um pintor francês nascido em Montauban, dia 29 de outubro de 1780. Falecido em Paris em 1867. Foi um discípulo de David e em sua carreira encontrou grandes sucessos e grandes fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do século XIX. Ingres, tinha um gosto diferente preferia os retratos e os nus às cenas mitológicas e históricas. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável e a qualidade de sua linha foi sempre altamente elogiada. Ele se destacou ao tema de neoclassicismo. A sua obra mais conhecida é o Apoteose de Homero. Estas são algumas de suas mais famosas pinturas: 




Apoteose de Homero,  1827

Retrato da Princesa de Broglie, 1853
Napoleão entronizado, 1806

A banhista de Valpinçon, 1808


Fontes:  •www.infopedia.pt/$jean-auguste-dominique-ingres
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Auguste_Dominique_Ingres

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Jacques-Germain Soufflot - Sophia n.º 29 / 6B

Jacques-Germain Soufflot nasceu dia 22 de julho de 1713 em Irancy, França. Ele foi um arquiteto francês que iniciou o estilo Neoclassicismo. Aos 18 anos entrou na Academia francesa de Roma. Lá ele “criou” o neoclassicismo trinta anos depois. Voltou à França em 1738 projetou sua primeira obra de importância que se chamava o Hôtel-Dieu que se situou em Lyon. Nessa época criou outros edifícios públicos e entrou para a Academia de Lyon. Retornou para a Itália de 1749 a 1750. Ele começou a se interessar por teatro e em 1755 foi nomeado responsável arquitetônico pelos edifícios reais de Paris. Morreu em paris quando tinha 67 anos e foi sepultado no Panthéon.
Sua obra mais famosa foi o Panteão de Paris. Em  1764 se iniciaram as obras do edifício foram encomendadas pelo monarca Luís XV, que quando se recuperou da sua grave doença ordenou ao Jacques-Germain Soufflot o erguimento de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (padroeira de Paris), substituindo à antiga. A obra foi concluída em 1790.

 

                                Panteão de Paris
Bibliografia:

pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-Germain_Soufflot 
www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JacqGSof.html 
pt.wikipedia.org/wiki/Panteão_(Paris)

domingo, 7 de agosto de 2011

Karl Gotthard Langhans - Marina nº 23 / 6B

Portão de Brandemburgo

Karl Gotthard Langhans foi um grande arquiteto alemão, nascido na Silésia, em 1732. Em 1771, casou-se com Anna Elisabeth Jaeckel, a filha de um advogado de Breslau. Tiveram vários filhos, Louise Amalie Wilhelmina, Juliana, Carl Ferdinand e outros dois que morreram muito cedo.

 Em 1788, Langhans foi para Berlin convocado pelo rei Frederico Guilherme II, para tornar a capital alemã em um importante centro cultural. Berlin, a maior cidade do país, foi onde Karl Gotthard Langhans criou o Portão de Brandemburgo (1789-94), que foi construída no estilo neoclássico, considerado o símbolo da capital da Alemanha (após a queda do Muro de Berlim, também pode ser considerado o símbolo da prosperidade e da unificação alemã), obtendo doze colunas, seis de cada lado. Os cinco vãos centrais são as passagens para as cinco estradas. No topo do portão, temos a deusa da paz, Irene, puxada por quatro cavalos.
Belvere em Schloss Charlottenburg

  Ainda em Berlin, Karl Gotthard Langhans, construiu um Belvedere com  função de casa de chá. Entre 1824 e 1825, serviu como Novo Pavilhão.
Em 1808, acabou morrendo, mas ao longo de sua vida pode projetar vários teatros, inclusive o Teatro Estadual e o Royal Theatre, além disso, também construiu igrejas e a escadaria para o castelo.





Fontes:


http://5cpinturasdoegito.blogspot.com/2009/08/karl-gotthard-langhans-grande-arquiteto.html

http://de.wikipedia.org/wiki/Carl_Gotthard_Langhans

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_de_Charlottenburg

http://www.culture-se.com/noticias/136